Cringe é o último meme que estourou nos últimos dias! E como você pode ver, essa redatora está mais para o lado dos Millenials do que da Geração Z. Fato é que saber em que lado sua marca está pode ser decisivo para as suas vendas e eu já te explico o porquê.
Mas afinal, o que é cringe?
De forma bem resumida, cringe é a nova gíria utilizada para dizer que um comportamento é ‘uó’ ou traduzir a sensação de vergonha alheia que quem já passou dos 30 conhece bem. Para saber se você faz parte desse time, pense se calças skinny fazem parte da sua rotina junto com alguns boletos e o gosto de tomar café da manhã. Pois bem, para a geração Z (nascidos entre o final da década de 90 até 2010), isso é ser muito cringe ou, em palavras mais antigas, cafona. Ser cringe também é se expressar através de emojis, caprichar no ponto de exclamação e, é claro, ser fã de Friends.
Bom, agora que o conceito está devidamente (e superficialmente) apresentado….
O que isso tem a ver com a sua marca?
Seja você da onda cringe ou da vergonha alheia; da calça skinny, mom ou pantacourt; do 😂 ou do ‘abaixo a pontuação!’; da conta pra pagar ou do boleto; de friends ou de alguma outra série moderninha (o que é super cringe, aliás); fato é: se você tem uma marca, precisa saber se comunicar.
E é para dizer que não existe uma maneira certa de fazer isso que eu estou aqui. Tudo começa na construção da sua identidade: sua marca precisa ter uma razão de existir. Não é apenas sobre o tradicional conceito de missão, visão e valores (que já deve ser super cringe também), mas sobre a verdadeira razão pela qual você decidiu começar e continuar.
Faça perguntas como: qual é a essência do meu negócio? Quem eu gostaria de atingir no começo e quem é o meu público hoje? Se as coisas permanecerem assim, onde eu estarei em 5, 10 ou 15 anos? Como minha marca é conhecida, há algo diferente do que eu gostaria?
Com base nisso, é possível traçar sua identidade e entender onde, como e por quem você deve se posicionar. O passo seguinte é olhar para o seu público. A maioria das empresas não pode se dar ao luxo de recusar clientes e, geralmente, busca atender o maior número possível de pessoas, porém, você deve ter em mente que: quem fala com todo mundo não fala com ninguém.
Essa é uma verdade absoluta quando se trata de comunicação e é nessa hora que voltamos ao início da conversa. Cringe ou não, geração X, Y ou Z, não importa, desde que você se comunique com as pessoas certas. Afinal, do que adianta uma loja de sapatilhas ter uma postura super descolada, já que esse é um produto que absolutamente não faz parte do dia a dia dos jovens de 20 anos?
Esse é um exemplo simples, mas que vale para praticamente todos os segmentos. Entender o que seu público valoriza, como espera ser tratado e como sua marca irá solucionar as dores que ele enfrenta é a chave para não apenas vender mais, mas posicionar sua marca para ser o que ela, de fato, foi criada para ser: cringe ou não.
Afinal, o que seria da nossa amada calça skinny, se todo mundo só quisesse a pantalona? ❤️